jueves, 29 de marzo de 2007

9.1 “QUÊ REMÉDIO PODEREMOS PÔR”


A primeira pergunta a escutou em Gannes, em Janeiro de 1617, nos campos da região Francesa de Picardia. Vicente está na população mais perto de Foleville. Em Gannes há um homem muito doente com fama de virtuoso, e lhe pedem a Vicente que vá a ver-lho e confessar-lho.
Vicente chegou até a sua pobre casa, sentou-se ao seu lado e convidou-o a acolher-se à misericórdia de Deus, e a fazer uma confissão geral dos pecados da sua vida. Este homem não esperava ter um santo ao seu lado, e Vicente não esperava ouvir o que ouviu. Por vergonha e por hipocrisia, nunca se tinha confessado bem. Calava os seus pecados à hora da reconciliação sacramental com quem preenche uma folha com dados falsos, e assim até próxima vez. Anos e anos com a sua pesada carrega de pecado e dor no coração. Agora deus mexeu o seu coração e ele confio-lhe a sua vida, sem ocultar nada, através do sacerdote Vicente de Paulo. E não só isso, nos poucos dias que ainda teve antes de falecer, declarou o que antes ocultava por vergonha.
A Sra. Margarida de Gondi, também presente em Gannes, se impressionou muito ao ouvir aquilo e lhe disse ao Sr. Vicente: “o que é que acabamos de ouvir? Com certeza Isto mesmo acontece com coma a maior parte desta gente. Ai, Senhor Vicente, quantas almas se perdem! Qual é o remédio que devemos pôr?”.
“Qual é o remédio que devemos pôr?”. Vicente escutou a pergunta que Deus lhe dirigia por meio deste acontecimento e das palavras de Margarida de Gondi. Onde outros teriam sabido reconhecer os sinais, ele, porque estava atento, soube escuta-los e decifra-los. Em diante a sua vida a as suas obras serão a resposta. As missões populares dirigidas principalmente aos pobres camponeses, a fundação da Congregação da Missão e a lição da confissão geral foram a sua resposta pontual e específica a esta pergunta. Mas esta espalhar-se-á por meio de outras muitas e variadas obras.

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