jueves, 29 de marzo de 2007

8. A ESCAPADA A CHATILHÃO-LES-DOMBES

Longe, em Lyão, tinha uma paroquia muito necessitada, chamada Chatilhão-les-Dombes. Nova mente por meio de Berulle, ofereceram-na a Vicente. Era a Quaresma de 1617. E escapou-se lá sem comunicar aos Gondi os seus propósitos. Sabia ele, que se o comunicava, não iam deixa-lo marchar-se; tanto lhe estimavam e necessitavam. Os Gondi ficaram desolados ao notar a sua ausência. O geral, de viagem, naqueles dias, escreveu à sua esposa: “Rogo-vos que impeçais por todos os meios que o percamos”. Margarida Dizia: “Jamais tinha-me imaginado uma coisa assim. Eu não acuso de nada, claro que não; estou convencida de que tudo o tem feito por um especial desígnio de Deus e mexido pelo seu santo amor”.
Margarida era uma mulher afectiva, escrupulosa, desprendida, mas tinha fina sensibilidade cristã, conhecia ao seu director e sabia que a sua fugida não era um capricho.
Seis meses depois, após receber pressões de uns e de outros, e de o consultar com os seus conselheiros espirituais, o Sr. Vicente regressou em Natal com os Gondi, mas já não era para dedicar-se principalmente a eles, mas com uma total liberdade para entregar-se à evangelização e ao serviço dos pobres do campo.
Tinham passado só seis meses em Chatilhõa, mas a sua actividade naquele povo de católicos e protestantes relaxados foi como o eficaz ensaio geral do que faria o resto da sua vida, daquilo para o que Deus o tinha preparado. Evangelização, caridade organizada e reforma do Clero. Também os habitantes de Chatilhão não esqueceriam o fogo apaixonado do Sr. Vicente. Eles além disso tinham respondido transformando-se. Alguns dos convertido mais activos com o Conde de Rouguemont ou como as primeiras Voluntárias da Caridade darão muitos frutos nos anos seguintes.

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