jueves, 29 de marzo de 2007

10.1 FRANCISCA DE BASCHET E CARLOTA DE BRIE

Já conhecemos os seus nomes. Os encontramos antes de falar de Chatilhão. Foram eleitos como presidenta e como administradora das primeiras caridades. Vicente de Paulo teve um especial interesse em que as mulheres participaram com todas as suas qualidades no trabalho da Igreja. Sem o seus dons a Igreja ficaria mutilada. E as colocou no caminho mais seguro, que era também o seu, pelo caminho do serviço aos pobres. Assim fê-lo, por exemplo, com Margarida de Gondi, Luísa de Marillac, a Sra. De Goussault, a Rainha de Polónia Maria de Gonzaga, a Duquesa de Aiguillon, a Sra. Du Fay, as Filhas da Caridade e milhares mais de outras mulheres, entregadas e admiráveis. E elas lhe responderam ao Sr. Vicente “com ardor e com firmeza”.
Quem era Francisca de Bachet Carlota de Brie? Eram duas jovens Senhoras, elegantes, atractivas, extrovertidas, gostavam dos enfeites mais caros, dos bailes e de exibir a sua beleza. Viviam pendentes de si mesmas, com fome de boa imagem, inseguras e necessitadas da admiração dos outros para se sentir vivas. Jamais tinha sido convidadas a trabalhar na vinha do Senhor. Mas agora está em Chatilhão o Sr. Vicente e se encontram com o seu amor contagioso. Têm visto como vive, como trabalha, como ama igualmente a calvinistas que a católicos. Têm visto como se entrega sem reservas e como os pobres são os seus predilectos. E convidadas por ele, entram a trabalhar na vinha do Senhor. E apreendem dia após dia a cuidar os enfermos, a servir-lhes a comida, a limpar as suas habitações, e consolar-lhos com feitos e palavras de Jesus Cristo. Foram as animadoras de aquela associação de Caridade que tantos bens partilharia. E os pobres, Deus pelo seu meio, as curaram das suas antigas inseguranças, dependências e vãos anseios de boa imagem. Começaram a serem elas mesmas, mulheres novas. Talvez outras, no lugar do Sr. Vicente, as teriam julgado e não teria precisados de elas. Mas ele as convidou a trabalhar na vinha. São tantos os pobres, tantas as suas necessidades, que ninguém está excluído desta divina tarefa de se por ao seu serviço. Todos estamos convidados!.

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