jueves, 29 de marzo de 2007

11. AS CRIANÇAS ABANDONADAS.


As sociedades lançam justificações políticas e ideológicas, para esconder as sua corrupção. Assim se sentem mais a vontade. A sociedade francesa do século XVII não a excepção. Entre o brilho político e cultural do Rei Luís XIII e Luís XIV, de Richelieu, ;azarino, Montaigne, Descartes, Pacal, Corneille, Moliére, e tantos outros ilustres contemporâneos de São Vicente, uma das piores era o abandono das crianças abandonadas. Nessa época, em geral não os assassinavam por meio do aborto, mas sim eram muitos os abandonados nas portas das igrejas e nas ruas. Hoje numa sociedade mais cruel, usam-se os dois métodos: o aborto e o abandono. Muitas das nossas cidades e aldeias, estão cheias de “crianças da rua”. O quê fazer perante este triste problema?
Vicente de Pulo dizia: “O nosso Bondoso Salvador Disse, Deixem que as crianças se aproximem de mim”, Podemos nós abandonar-lhos sem o abandonar a Ele?” E numa dramática reunião, em Dezembro de 1649, com a damas da Caridade em Parias dizia-lhes: “a vida a morte destes pequenos estão nas suas mãos. Vou recolher os votos e os sufrágios. Chegou a hora de pronunciar sentencia. Se Vocês vão continuar a encarregar-se deles, viverão. Se o abandonam, morrerão. A experiência não nos permite duvida-lo”.
A atenção a estas crianças por parte de Vicente e a sua gente tinha começado a organizar-se por 1638. As filhas da caridade foram as principais heróis, as damas ajudaram com os seus recursos materiais, Vicente e os seus missionários puseram a sua alma e a sua animação e também os seus bens materiais par que esta obra seguira adiante. Para o conseguir era preciso em primeiro lugar, combater os prejuízos e as divisões ideológicas que justificavam o abandono. A sociedade dizia que eram filhos do pecado e da imoralidade, e que “Deus tem condenado a muitas dessas criaturas por causa do seu nascimento, e que tal vez por isso não permite que não tenha remédio esta situação”. O que eles diziam com este pensamento era: deitemos-lhe a culpa a Deus e lavemo-nos as mãos. São filhos ilegítimos. As vítimas são os culpados. Vicente pensava que em todo caso, haverá pais ilegítimos, mas não filhos ilegítimos, e que “tomar conta de estas criaturas é fazer a obra de Jesus Cristo”.
E ao longo dos anos, milhares de estas crianças, meninos e meninas, foram recolhidos, cuidados, educados depois nas primeiras letras e mais tarde em ofícios úteis e dignos. E Vicente e os seus fizeram – e continuam a fazer – esta “obra de Jesus Cristo”.

No hay comentarios: