jueves, 29 de marzo de 2007

5. AJUDA DE COMPANHEIROS NÃO DOMESTICADOS


Temos que relacionar-nos como todos e aprender de todos. Mas uma das decisões mais inteligentes da vida consiste em resolver quens são os meus amigos, com quem juntar-me, a quem lhe falo dos meus problemas confidências. Vicente também foi inteligente nisto. Começou a buscar ajuda nas pessoas não vendidas ao cabritismo nem domesticadas na corrupção. Gente com ideias e horizontes. Pessoas que ainda nas limitações lutam corajosamente por levar uma vida autentica e por entregar-se a Jesus Cristo. Os “amigos” capazes de levar-nos na insensatez e preguiça são inumeráveis. Os amigos dispostos a levar-nos à superação, ao sacrifício e a entrega, são poucos. É necessário buscar-lhos. Vicente Fê-lo com cuidado. Assim apareceu na sua vida o espiritual Pedro Berulle, preocupado pela renovação da vida dos sacerdotes; o Pe, Duval, Doutor da Sorbona , homem sábio simples e apostólico e que foi confessor de Vicente por muitos anos; são Francisco de Sales , a quem Vicente chegou a admirar de coração e de quem recebeu profundas e amplas influências. Estes companheiros lhe animaram a tomar outra das decisões importantes da sua vida: a ler, mas não qualquer coisa, mas aquelas obras e livros que são capazes de nos entusiasmar para o melhor, de alimentar a nossa fé e de nos animar no compromisso com os demais. De facto, há nas conferências que nos tem chegado de São Vicente não poucas influências de suas leituras. Vicente, tinha um dom especial para aproveitar o melhor que os demais lhe poderiam oferecer e um espírito aberto para escutar e aprender, e para num momento determinado, deixar aquilo, ainda dos melhores amigos, que não lhe servisse para os eu projecto actual de servir aos pobres e de o ler tudo desde as suas necessidades e feridas.

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